No passado dia 30 de Março fomos até Cambra, à zona de lazer por excelência desta freguesia, o local onde anualmente se celebra o Espírito Santo.
O mês de Março é para todos o mês da chegada da Primavera, mas para nós é também o mês em que mais utentes do Centro Social de Campia festejam as suas primaveras. Saibam então como correu a nossa Festa das Primaveras!
Este é um espaço que diz muito às gentes de Lafões, pela romaria de todos os anos que os levava até àquelas paragens. O espaço está diferente, é certo, mas a Capela do Divino Espírito Santo, bem como a Torre Medieval continuam a ser protagonistas deste espaço verde.
Antes que a chuva tão esperada chegassem, pudemos almoçar, conversar, cantar e até dançar!
Às vezes o segredo para o sucesso de uma festa não é o que se faz, mas onde se faz. O almoço foi por isso passado a contar histórias do tempo em que o caminho até ali se fazia a pé, e em que as doceiras faziam as delícias dos romeiros. Histórias do dia de festa.
Eles falam entre si, mas dizem querer falar para os mais novos. Dizem ser fundamental que aqueles os oiçam. Para que não caiam no esquecimento as dificuldades de outrora. Para que ganhem força para aquelas que parecem avizinhar-se, para as que já se experimentam no dia-a-dia.
As primaveras - muitas juntas - trazem isto. Espelhos de uma vida difícil, mas que ainda assim, se levou para a frente com coragem. Que se partilhou, apesar da sardinha dividida em três. Que se abraçou, apesar do cansaço dos dias a trabalhar na resina.
As primaveras -muitas juntas - trazem isto.
Lições.
E é fundamental ouvi-las. Mesmo nas músicas tradicionais, cujo humor é tantas vezes subestimado pelos mais novos. Também cantamos naquele dia, sempre com a ajuda do nosso grande tocador de clarinete. Há talento escondido em Rebordinho!
Os parabéns são para eles, pelas vitórias e ensinamentos. Para eles, que nos fazem aprender cada verso da Santa Combinha como ninguém.
Não sabemos se esta geração que aí vem terá que dividir uma sardinha em três nem tão pouco se voltará aos tempos em que todos os caminhos se conheciam a pé. Esperamos apenas que a que se lhe siga queira ouvir o que haja para dizer.
Porque é fundamental ouvir. Porque as primaveras - muitas juntas - trarão sempre isto.
Lições.
O mês de Março é para todos o mês da chegada da Primavera, mas para nós é também o mês em que mais utentes do Centro Social de Campia festejam as suas primaveras. Saibam então como correu a nossa Festa das Primaveras!
Este é um espaço que diz muito às gentes de Lafões, pela romaria de todos os anos que os levava até àquelas paragens. O espaço está diferente, é certo, mas a Capela do Divino Espírito Santo, bem como a Torre Medieval continuam a ser protagonistas deste espaço verde.
Antes que a chuva tão esperada chegassem, pudemos almoçar, conversar, cantar e até dançar!
Às vezes o segredo para o sucesso de uma festa não é o que se faz, mas onde se faz. O almoço foi por isso passado a contar histórias do tempo em que o caminho até ali se fazia a pé, e em que as doceiras faziam as delícias dos romeiros. Histórias do dia de festa.
Eles falam entre si, mas dizem querer falar para os mais novos. Dizem ser fundamental que aqueles os oiçam. Para que não caiam no esquecimento as dificuldades de outrora. Para que ganhem força para aquelas que parecem avizinhar-se, para as que já se experimentam no dia-a-dia.
As primaveras - muitas juntas - trazem isto. Espelhos de uma vida difícil, mas que ainda assim, se levou para a frente com coragem. Que se partilhou, apesar da sardinha dividida em três. Que se abraçou, apesar do cansaço dos dias a trabalhar na resina.
As primaveras -muitas juntas - trazem isto.
Lições.
E é fundamental ouvi-las. Mesmo nas músicas tradicionais, cujo humor é tantas vezes subestimado pelos mais novos. Também cantamos naquele dia, sempre com a ajuda do nosso grande tocador de clarinete. Há talento escondido em Rebordinho!
Os parabéns são para eles, pelas vitórias e ensinamentos. Para eles, que nos fazem aprender cada verso da Santa Combinha como ninguém.
Não sabemos se esta geração que aí vem terá que dividir uma sardinha em três nem tão pouco se voltará aos tempos em que todos os caminhos se conheciam a pé. Esperamos apenas que a que se lhe siga queira ouvir o que haja para dizer.
Porque é fundamental ouvir. Porque as primaveras - muitas juntas - trarão sempre isto.
Lições.
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