Procurávamos há meses ideias para prendinhas para os nossos utentes quando nos cruzámos com quatro blogs muito curiosos. Quatro mulheres determinadas em esquecer a barreira da distância para ajudar, para construir, para oferecer. Ficámos atentos, depois perguntámos, depois percebemos. Ser voluntário não implica estar associado a qualquer instituição ou religião. Passar a palavra, incentivar meros desconhecidos à movimentação de vontades e talentos é, no final de contas…solidariedade no anonimato.
Descobrimos que esta corrente formada por Paula Nogueira, Maria Gourlay, Fátima Baptista e Isabel Cardoso apoiava instituições e particulares de todo o país. E que por estes meses andavam empenhadas em reunir pacotinhos de açúcar para os utentes da Comunidade Vida e Paz e do Projecto Ceias de Santa Isabel. Decidimos dar o nosso contributo….
Estas instituições subsistem acima de tudo da doação de géneros, alimentares ou não, e nas refeições que oferecem aos mais carenciados, há espaço para um café e chá quentes.
Faltava o açúcar. Aquele fim de refeição doce, aquele que também custa dinheiro às instituições que trabalham para que nada falte no momento de alimentar quem mais precisa.
Para aqueles que não põem açúcar no café ou no chá não custa nada guardá-lo para um propósito melhor do que o fundo da mala. Formas microscópicas de estarmos do lado de alguém.
Pegámos numa caixa de cartão e reinventámos-lhe o aspecto exterior. Reunimos até ao momento 55 pacotinhos de açúcar! Quando atingirmos o número 100, enviá-los-emos pelo correio para as duas instituições.
O valor desta campanha não se está nos simples pacotes de açúcar.
Julgamos estar no dar a mão sem propósito maior do que o dizer estamos aqui. Fazer acontecer a solidariedade com 25gramas de açúcar!
O Centro Social de Campia associa-se, portanto, a uma iniciativa solidária que beneficiará os sem-abrigo apoiados pela Comunidade Vida e Paz, e a população carenciada que depende diariamente das Ceias de Santa Isabel.
Adocemos então a vida de quem mais precisa.
Mensagens
Conceição,
ResponderEliminarQue bom a distância não significar nada em termos de solidariedade...lá está o tal "não há longe nem distância"...Os pacotinhos são também um pretexto para formarmos uma corrente solidária que nos faz sentido. Em vez de desperdiçarmos porque não juntar e dar a quem mais precisa?
Estamos cá e contem connosco!!!!
Abraço para ti e muita força para levares esse sonho para a frente!!!!
São,
ResponderEliminarA solidariedade é isto precisamente; começamos individualmente a dar e a fazer o que pudermos, mas depois a corrente vai engrossando, vamos conhecendo gente fantástica disposta a colaborar, os sorrisos vão aparecendo, as mãos vão-se unindo, as amizades vão-se fortalecendo, e a partilha acontece.
Neste momento, a nossa corrente está em Campia (Viseu), Lisboa, Setúbal e Portimão.
Estamos de porta aberta, receptivas a mais corações solidários.
Beijinhos.
Paula e Fátima,
ResponderEliminarObrigada por nos terem dado a conhecer outras rotinas de solidariedade imediata, desinteressada.
Evitar o desperdício, ajudar o outro e reforçar laços entre vontades foram e são bons pretextos para mudarmos os cantinhos e realidades que nos rodeiam.
Agradecemos a vossa disponibilidade, apoio, visita e comentários aqui no nosso cantinho internauta!Serão sempre bem-vindas!
Um abraço,
Conceição Meneses
Cara São,
ResponderEliminarPara mim, ser solidário é muito parecido com dar sangue. Não dói e faz muito bem à alma pois estamos a dar algo que é muito nosso em prol de quem o necessita. Difere no aspecto em que causa habituação, criando um vício que nos faz crescer e cada dia aspirar a melhorar como seres humanos. Quanto mais se partilha, mais nos envolvemos e mais queremos partilhar. Já somos muitos a engrossar as fileiras da solidariedade e mais seremos cada dia. Eu, a Fátima, a Nucha e a João, tantos outros e tantas outras já estamos irremediavelmente viciadas. Quem sabe quantos vamos poder “contagiar”?
O que torna o oceano imenso são as pequenas e as grandes gotas, todas juntinhas. E vê só a força que ele tem...
Assim é a solidariedade.Assim se unem afectos. Pessoa a pessoa, mão a mão, sorriso a sorriso, havemos de conseguir banir o marasmo.
Bem vindos e contem conosco. Isa
Isabel.
ResponderEliminarO vício de que falas é o que queremos passar a todos quantos nos conhecem, a todos quantos vamos conhecendo. Os pequenos ou grandes projectos, apenas precisam de grandes vontades, de rostos que se juntam determinados em fazer a diferença.
Quanto a nós, CSC, muito nos apraz contarmos com as vossas genuínas vontades, neste e noutros projectos!
Um enorme obrigado pelo vosso carinho e apoio!
Serão sempre bem-vindas neste nosso cantinho internauta!
Um abraço,
Conceição Meneses